terça-feira, 3 de janeiro de 2017

FPF faz mudanças no Paraibano 2017 junto ao CNE temendo ações judiciais.

freimartinhoesporte.blogspot.com.br 03/01/2017
Fonte: GE PB

   Como o regulamento do estadual foi modificado antes do prazo permitido pelo Estatuto do Torcedor, a entidade quer a oficialização do Conselho Nacional do Esporte
     O presidente da Federação Paraibana de Futebol, Amadeu Rodrigues, declarou nesta terça-feira que a entidade que rege o futebol estadual conseguiu junto ao Conselho Nacional de Esporte (CNE) a autorização necessária para modificar a tabela do Campeonato Paraibano de 2017. A ideia, segundo ele, é fazer tudo conforme as leis federais e assim evitar futuras ações judiciais que coloquem em risco o andamento da competição.
    A medida se fez necessária porque, pelo Estatuto do Torcedor, um regulamento de competição só pode ser alterado de dois em dois anos, mas a legislação prevê algumas hipóteses excepcionais para que este limite mínimo de tempo não seja respeitado. E como o regulamento do ano passado foi reprovado pelos clubes, causando problemas ao longo do Paraibano, a alteração foi realizada logo após o primeiro ano. 
Para a mudança ser oficializada, no entanto, o CNE precisava autorizá-la. É o que diz os parágrafos I e II do inciso 5º do Artigo 9º do Estatuto do Torcedor. A lei federal diz que as mudanças nos regulamentos de competições só podem ser modificadas “após dois anos de vigência do mesmo regulamento” ou quando da “apresentação de novo calendário anual de eventos oficiais para o ano subsequente, desde que aprovado pelo Conselho Nacional de Esporte”.
- Tivemos esta preocupação para seguir tudo o que rege a legislação federal, para evitar uma nova judicialização do Campeonato Paraibano – pontuou Amadeu.
O presidente da FPF não cita nominalmente, mas ele certamente lembra da ação judicial movida pelo Treze contra o Campinense, citando um suposto descumprimento na Lei de Responsabilidade Fiscal no Esporte tão logo foi eliminado do estadual do ano passado.

Mas Amadeu Rodrigues é mais genérico. E diz apenas que quer simplesmente evitar eventuais novos problemas. O documento foi publicado no Diário Oficial da União do dia 29 de dezembro de 2016, mas tornado público apenas nesta semana.