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O voo CP2933 da companhia boliviana LaMia, que transportava a delegação da Chapecoense, decolou na última segunda-feira (28/11) de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, rumo a Rionegro, na Colômbia. Por volta das 22h (horário local), quando estava a cerca de 30 quilômetros do aeroporto internacional José María Córdova, a aeronave declarou emergência elétrica.
Porém, outras três aeronaves estavam se aproximando da pista, e uma delas – o voo FC8170 da VivaColombia – sofreu um vazamento de combustível e pediu prioridade de pouso. Os controladores, então, colocaram os aviões restantes em espera. O da Chapecoense era o terceiro na fila e começou a voar em círculos.
Na terceira volta, o voo da LaMia voltou a declarar emergência elétrica e pediu para ser passado na frente da fila de espera. Neste momento, a aeronave iniciou, de forma acelerada, o processo de descida. Uma pane elétrica desligou por completo os equipamentos eletrônicos.
O último sinal do voo foi recebido quando o avião estava a 2.743 metros de altitude – a altitude mínima a ser mantida na região é de 3.048 metros. Ou seja, o piloto estava voando às cegas, sem noção de altitude. Gravações de áudio mostram que ele pediu que os controladores ajudassem a guiá-lo até a pista.
A queda ocorreu na Serra El Gordo, zona rural do município de La Unión, em Antioquia. A aeronave, que no momento deveria estar pesando por volta de 30 toneladas, bateu uma asa a uma velocidade de aproximadamente 250 km/h de um lado do morro, provavelmente capotou, e deslizou até o vale do outro lado daquele morro. Os destroços foram encontrados a 17 quilômetros do aeroporto.