freimartinhoesporte.blogspot.com.br 22/04/2016
Informações e fotos: Adamastor Bezerra Chaves
Decepcionando mais uma vez a equipe do Vasco de Sossego caiu diante
da sua torcida por 2 a 1 para o Palmeiras de Seridó. Perdido em campo,
valendo-se da individualidade de poucos, o time cruzmaltino deixou-se
envolver pelo bom futebol do Palmeiras de Seridó. Nem mesmo a condição
do campo de jogo, grande e com bom piso, como exigia os atletas
comandados por Marcos de Deta foram capazes de parar o grupo palmeirense
de Seridó.
O resultado negativo dentro dos seus próprios
domínios complicou a vida do representante sosseguense no Grupo B da
Copa Regional. O Vasco terá apenas mais um jogo em casa, diante do CSO, e
os outros dois no campo adversário. O técnico Marcão botou o time em
campo com algumas modificações de posicionamentos na tentativa de
encontrar o caminho da vitória depois de uma derrota fora e um empate
como mandante.
A derrota para p o Palmeiras não estava nos
planos dos vascaínos que atuavam em um campo de boa qualidade e de
extensão maior que o ``Tonhão``. Nem mesmo esta condição oferecida pela
Comissão Técnica disponibilizando um local de jogo onde poderia praticar
melhor futebol, fez com que o time viesse à jogar bem e capaz de
vencer. Domingo o Vasco volta à campo contra o ``Cordeirão``, em Pedra
Lavrada.
O JOGO
Com um bom ritmo inicial de jogo,
procurando o gol adversário, principalmente em jogada pela direita com
apoio do lateral Vitor Hugo, o Vasco dava a impressão que chegaria fácil
a vitória, mas quem primeiro chegou ameaçando o goleiro foi o Palmeiras
com o centroavante Judenilson, aos 7 minutos, driblando o goleiro Lucas
e mandando a bola para o fundo das redes. Gol anulado pelo árbitro
alegando impedimento do atacante palmeirense.
Aos 13 minutos,
quando era maior a pressão palmeirense, o Vasco chegou a marcação de seu
único gol através do atacante Sales. O Palmeiras não se abalou com a
marcação do gol inaugural do jogo e foi ao ataque que, depois da
contusão Wanderley, com a defesa confusa chegou ao empate através de
Erivan, até então o melhor jogador em campo, escorando de cabeça
cruzamento da direita, aos 32 minutos.
Jogando melhor e se
aproveitando de falhas da zaga vascaína, o Palmeiras continuou levando
perigo para o gol de Lucas, embora o maior domínio da bola fosse do
Vasco. Domínio falso, sem objetivo. As mudanças processadas pelo técnico
Marcão não surtiram efeitos desejados, principalmente com as trocas de
posições passando Reinaldo para a quarta-zaga, Vitor Hugo assumindo a
lateral esquerda, Vaguinho entrando em campo na lateral direita, depois
trocando de posição com Ozéas.
Ozéas, revoltado com a péssima
arbitragem, e de algumas reclamações de seus companheiros, deixou o
campo por conta própria reclamando bastante e foi substituído por Chico
Mariano que tentou empurrar o time pra cima do Palmeiras, pela direita,
mas não encontrava apoio nos demais companheiros que pareciam estar
plenamente satisfeitos com o empate. Foi assim até o término do 1º
tempo com a igualdade no marcador: 1 x 1.
No segundo tempo o
Vasco tentou várias vezes chegar ao gol de Jailson, mas sem pontaria
adequada desperdiçou várias oportunidades. Aos 17 minutos Alan se
machucou e deu lugar a Morgan. Em seguida foi a vez de Mágno Santos
sentir uma fisgada no músculo adutor coxa direita e saiu de campo para
entrada de Vinícius, fazendo sua estreia no time principal do Vasco.
Muitas tentativas vascaína esbarrando na zaga palmeirense.
Como
na máxima esportiva de que ``quem não faz leva``, aos 33 minutos de
partida o bom camisa 13 do Palmeiras, Erivan, aproveitou outra cochilada
da zaga vascaína e fez o gol da vitória para alegria da sua torcida
feminina presente no local do jogo. Com o time totalmente mudado, sem
reais condições físicas, o Vasco não encontrava o caminho do gol nem
conseguia parar o atacante Erivan, autor dos dois gols do Palmeiras.
ARBITRAGEM
Além de não cumprir com que determina o Regulamento – chegar ao campo
de jogo primeiro que os clubes disputantes - o árbitro Junior Cardoso,
da cidade de Cubati, deu início ao jogo com alguns minutos de atraso
obrigando o término, em seu tempo normal, sem perfeita visibilidade,
colocando em risco a integridade física dos atletas. Sua conduta em
campo, técnica e disciplinar, foi lamentável, ridícula.
Numa
demonstração de surdez, dada a sua péssima atuação, foi agredido
verbalmente pelos atletas das duas agremiações sem, no entanto, a tomada
de nenhuma medida disciplinar contra os agressores. A Comissão de
Arbitragem da Copa Regional deve selecionar melhor os seus árbitros para
evitar constantes reclamações por negligência e incompetência dentro de
campo no comando de uma partida de futebol.
No placar do jogo o
árbitro Junior Cardoso, de Cubati, teve influência em não validar gol do
Palmeiras, ainda no primeiro tempo, ao assinalar irregularidade no
lance, apontando impedimento inexistente. Lance bastante reclamado pelos
palmeirenses. A derrota do Vasco não pode ser imputada unicamente à
arbitragem que prejudicou o espetáculo como um todo ``atropelando`` as
17 regras do futebol. Perdeu por jogar muito abaixo da tradição
vascaína na Região do Curimataú.
DETALHES TÉCNICOS
Jogo: Vasco (Sossego) 1 x 2 Palmeiras (Seridó)
Local: Algodão/Sossego
Competição: VI Copa Seridó-Curimataú/Troféu Walmy Araújo/Grupo B
Árbitro: Junior Cardoso (Cubati), muito fraco.
Gols: Sales (Sossego) e Erivan (Palmeiras) duas vezes.
Times: VASCO (1)., Lucas., Vitor Hugo (Vaguinho depois, depois Ozeas,),
Luan, Wanderlei (Reinaldo) e Reinaldo (Vitor Hugo)., Mágno Santos
(Vinícus), Ozeas (Chico Mariano), Netinho e Alan (Morgan)., Sales e
Johnine. Técnico: Marcão. PALMEIRAS (2) – Jailson., Caju, Suênio,
Patrício e Jorge., Tião, Patriota, David e Leonardo., Judenilson e
Erivan. Técnico: Teófilo.