Lúcio 'Charly Brown' Fernandes ganha competição nos EUA e lembra da conversa que teve com o pai quando optou por seguir carreira no esporte
A emoção tomou conta do paraibano Lúcio Fernandes quando ele conquistou
o título do Campeonato Mundial Sênior de Jiu-Jitsu, na categoria faixa
preta meio pesado. A competição foi disputada no último final de semana,
em Long Beach, nos Estados Unidos. De acordo com Charly Brown, como é
mais conhecido, a conversa que ele teve com o pai quando optou pela
carreira esportiva passou por sua cabeça no momento em que ele percebeu
que ganhou sua última luta na competição contra o brasileiro Fábio
Pinheiro.
A Federação Internacional de Jiu-Jitsu estava transmitindo a
competição ao vivo e eu sabia que minha família, meus alunos, amigos
estavam assistindo. Fora chorar muito, juro que lembrei quando deixei
tudo para viver de jiu-jitsu na Paraíba e meu pai, que ainda estava
vivo, me falou: 'Charly será que isso vai dar certo? Mas é o que você
mais ama então vai em frente'. Isso é muito massa! Sempre que lembro eu
choro. É uma lembrança forte – disse o atleta.
O paraibano afirmou ainda que sua família foi o que lhe deu força para vencer pela primeira vez o Mundial. Charly Brown contou que pensou em desistir quando o adversário lhe aplicou um golpe de estrangulamento nos últimos minutos da luta, mas lembrou dos familiares e alunos que estavam assistindo pela transmissão via internet e aguentou até o fim.
O atleta revelou também o orgulho que teve ao subir no pódio com o chapéu de couro tipicamente nordestino. Para Charly Brown, o ícone da cultura local representa a força que os atletas do Nordeste têm diante das dificuldades de se praticar qualquer esporte na região.
- Se eu sempre divulguei e valorizei nosso estado, agora mais ainda. Durante a premiação, me perguntaram o que significava o chapéu de couro que eu estava usando nas competições e respondi que esse chapéu significa a resistência, a força, a persistência e a dedicação de uma região do Nordeste brasileiro chamada Paraíba – afirmou Charly Brown.
Mas erra quem pensa que a trajetória do atleta paraibano para chegar ao título mundial foi fácil. O paraibano começou a praticar jiu-jitsu em 1996, com o mestre Luiz Barbosa, e dois anos depois montou sua primeira academia no bairro do Valentina Figueiredo. Em 2005, ele se tornou faixa preta e passou a dar aulas também em uma academia no Bessa.
Charly Brown afirmou que realizou um dos seus sonhos ao participar do Mundial, mas ele disse também que passou por alguns maus momentos na cidade de Long Beach. Segundo o paraibano, a dificuldade com a língua foi uma das suas principais dificuldades nos Estados Unidos.
Qualquer atleta da modalidade sonha com a competição em Long Beach, Califórnia, onde acontece todos os mundiais de jiu-jitsu. Sempre vi essa competição por revistas e vídeos e vir para a torneio sempre foi muito importante para mim, por isso não podia errar. Mas apesar de ter alcançado o objetivo, passei por algumas dificuldade com a língua e três dias antes da luta perdi cinco quilos, porque não sabia um local legal para um almoço de um atleta. Tenho certeza que aprendi muito com essa viajem – finalizou o paraibano.
Por Larissa Keren João Pessoa
O paraibano afirmou ainda que sua família foi o que lhe deu força para vencer pela primeira vez o Mundial. Charly Brown contou que pensou em desistir quando o adversário lhe aplicou um golpe de estrangulamento nos últimos minutos da luta, mas lembrou dos familiares e alunos que estavam assistindo pela transmissão via internet e aguentou até o fim.
O atleta revelou também o orgulho que teve ao subir no pódio com o chapéu de couro tipicamente nordestino. Para Charly Brown, o ícone da cultura local representa a força que os atletas do Nordeste têm diante das dificuldades de se praticar qualquer esporte na região.
- Se eu sempre divulguei e valorizei nosso estado, agora mais ainda. Durante a premiação, me perguntaram o que significava o chapéu de couro que eu estava usando nas competições e respondi que esse chapéu significa a resistência, a força, a persistência e a dedicação de uma região do Nordeste brasileiro chamada Paraíba – afirmou Charly Brown.
Mas erra quem pensa que a trajetória do atleta paraibano para chegar ao título mundial foi fácil. O paraibano começou a praticar jiu-jitsu em 1996, com o mestre Luiz Barbosa, e dois anos depois montou sua primeira academia no bairro do Valentina Figueiredo. Em 2005, ele se tornou faixa preta e passou a dar aulas também em uma academia no Bessa.
Charly Brown afirmou que realizou um dos seus sonhos ao participar do Mundial, mas ele disse também que passou por alguns maus momentos na cidade de Long Beach. Segundo o paraibano, a dificuldade com a língua foi uma das suas principais dificuldades nos Estados Unidos.
Qualquer atleta da modalidade sonha com a competição em Long Beach, Califórnia, onde acontece todos os mundiais de jiu-jitsu. Sempre vi essa competição por revistas e vídeos e vir para a torneio sempre foi muito importante para mim, por isso não podia errar. Mas apesar de ter alcançado o objetivo, passei por algumas dificuldade com a língua e três dias antes da luta perdi cinco quilos, porque não sabia um local legal para um almoço de um atleta. Tenho certeza que aprendi muito com essa viajem – finalizou o paraibano.
Por Larissa Keren João Pessoa